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Quebras de ressalto de anel

  • Quebra do ressalto de anel em um lado do pistão entre o primeiro e segundo anel de compressão (Fig. 1).
  • Quebra, partindo da base da ranhura superior, obliquamente ao material do pistão. Saída na base da ranhura inferior (Fig. 2).
  • A quebra se alarga para baixo.
  • Sem corrosão nos pistões ou ocorrências de sobreaquecimento.
Corte transversal da quebra| Kolbenschmidt | Motorservice
Fig. 1 + Fig. 2: Corte transversal da quebra
A causa para quebras de ressalto não são falhas de material, mas sobrecargas de material. Elas se diferenciam por três causas:
A octanagem do combustível não era suficiente para os estados de funcionamento e de carga do motor (ver o capítulo "Generalidades sobre danos nos pistões por falhas de combustão em motores a gasolina").

As quebras de ressaltos de anel devido a combustão detonante normalmente ocorrem no lado da pressão. A causa de uma combustão detonante no motor diesel é o atraso da ignição.
Com o motor parado ou em funcionamento, líquido (água, líquido de refrigeração, óleo ou combustível) entra acidentalmente na câmara de combustão. Uma vez que não é possível comprimir líquidos, os pistões e o acionamento por manivela são submetidos a uma enorme sobrecarga no ciclo de compressão. Consequência: Quebras do ressalto de anel, fratura do cubo ou danos em bielas e virabrequim.

A Fig. 3 mostra um decurso de quebra na combustão detonante e em golpes de líquido: A força que causa a quebra e age de cima sobre o ressalto de anel, aumenta as superfícies de fratura para baixo.
Curso de fratura em caso de combustão e choques líquidos| Kolbenschmidt | Motorservice
Fig. 3
Segmentos do pistão não combinados corretamente requerem um maior dispêndio de força na montagem dos pistões. Através da prensagem forçada ou batimento do pistão, os ressaltos de anel são previamente prejudicados por pequenas fendas capilares. Os ressaltos de anel quebram em sentido contrário, porque a pressão neste caso vem de baixo (Fig. 4).
 Ao pressionar ou bater com força no pistão, as barras do anel são pré-danificadas por rachaduras finas.| Kolbenschmidt | Motorservice
Fig. 4
  • Combustível insuficientemente resistente à detonação. A qualidade do combustível deve corresponder à taxa de compressão do motor, isto é, a octanagem do combustível deve cobrir a necessidade de octanos do motor em todos os estados de funcionamento.
  • Gasóleo na gasolina e, como resultado disso, uma redução da octanagem do combustível.
  • Taxa de compressão muito alta devido à retificação excessiva do bloco do motor e da superfície plana do cabeçote, p. ex., na revisão do motor/tuning.
  • Ponto de ignição precoce.
  • Mistura muito pobre, resultando em temperaturas de combustão muito elevadas.
  • Temperaturas de ar de admissão muito altas, por exemplo, devido a ventilação insuficiente do compartimento do motor ou comutação incorreta da aleta de ar de admissão para funcionamento no verão (especialmente em motores mais antigos com carburador).
  • Bicos injetores de pulverização ineficientes ou não estanques.
  • Pressão de injeção muito baixa dos bicos injetores.
  • Pressão de compressão insuficiente devido a vedações do cabeçote incorretas, protusõess do pistão insuficientes, válvulas não estanques ou pistões danificados ou gastos.
  • Vedações do cabeçote não estanques.
  • Danos na antecâmara.
  • Uso incorreto ou excessivo de assistências de arranque (spray de auxílio de arranque) na partida a frio.
  • Turbocompressor defeituoso.
  • Aspiração involuntária de água na travessia por águas ou espirros de grandes quantidades gerados no cruzamento ou ultrapassagem de outros veículos.
  • Enchimento do cilindro com o motor parado com:
    • Água, devido a vedação do cabeçote não estanque ou fissuras em componentes.
    • Combustível, devido a bicos injetores não estanques (somente motor a gasolina com sistema de injeção). A pressão residual no sistema de injeção se esvazia através do bico injetor não estanque no cilindro.
Em ambos os casos, o dano ocorre na partida do motor.

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